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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Projeto Raízes Culturais


Projeto Raízes Culturais:   3º Ano Turma:B 

Objetivo:  Possibilitar ao aluno a utilização do Laboratório de Informática, como recurso tecnológico e pedagógico no processo constante de construção do conhecimento. Apresentar a importância de se conhecer e preservar na memória as raízes culturais regionais através de pesquisas, filmes e sites onde o aluno possa identificar a origem de suas raízes.
Dia 8 de abril aniversário da nossa querida e amada Cuiabá - 294 anos.

Atividades em sala

 Estão pintando os peixes e marcando x naquele que não habita em nossos rios.













 Agora é hora da colagem
                        Recortar letras que formam o nome da nossa cidade





                                    Desenhar e pintar uma árvore da nossa vegetação
Alunos, professores e funcionários da Escola Estadual Hermelinda de Figueiredo, comemoraram o aniversário da cidade com uma grande festa. Músicas, danças, poesias e comidas tipicas marcaram a data.


Apresentações:
1º  Ano Turma  "A"   A presentou a música Happy  Day (profª Kelsilene)








O 1º Ano Turma: "B" apresentou um acróstico com o nome de CUIABÁ (profª Regiani)


 2º Ano Turmas "A" e "B"  apresentaram o Hino de Cuiabá ( Profª  Margareth e Edelza)


3º Ano turmas 'A" e "B"  apresentaram as danças Siriri e o Rasqueado Cuiabano (profª Helena e Luziete)




O lanche da escola não poderia ser outro: farofa de banana




Maria Isabel (carne com arroz)



                                               Essa é a minha turminha 3° Ano Turma "B"


                                    Não podemos deixar nossos pequenos perderem nossa cultura



Monumentos contam história de Cuiabá ao longo dos 294 anos

Figuras do Bandeirante, índio e negro são retratadas em estátua na capital.  Obelisco  em Cuiabá aponta local do centro geodésico da América do Sul.




Fatos marcantes e pessoas que ajudaram a construir a história de Cuiabá ganharam espaço nas principais regiões e praças da capital mato-grossense. Alguns monumentos guardam a história da Cuiabá antiga, quando ainda não havia água encanada. Marechal Cândido Mariano Rondon descobriu que um ponto da capital é o centro da América do Sul, local marcado por um monumento. Enquanto isso, uma simples lavadeira de roupa chamada Maria Taquara ganhou uma estátua e uma praça com o seu nome, bem no centro de Cuiabá. O G1 fez elencou alguns monumentos mais conhecidos da capital mato-grossense. Confira:
Obelisco
Cuiabá está no coração da América do Sul. Uma estrutura de mármore com pouco mais de 20 metros de altura construída pelo artesão Júlio Caetano demarca o local exato do centro geodésico da América do Sul. A peça relembra a delimitação geográfica medida pelo marechal Cândido Mariano da Silva Rondon em 1909.
O obelisco do centro geodésico está localizado na Praça Pascoal Moreira Cabral, que fica na Rua Barão de Melgaço, e que era conhecida como Campo d’Ourique, lugar antigamente utilizado para touradas e manifestações religiosas. Por estar em uma localidade central, foi construída a Assembleia Legislativa, posteriormente sendo substituída pela Câmara Municipal de Cuiabá.

Chafariz do Mundéu
O Chafariz do Mundéu é um retrato da época em que Cuiabá não possuía água encanada para os moradores. O local foi o primeiro sistema de abastecimento de água na capital, por volta de 1870, sendo alimentado por nascentes da região. O chafariz está localizado na região central de Cuiabá, entre a atual Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e a Rua Coronel Peixoto. O local abrigava o antigo Lago da Conceição e foi tombado como patrimônio histórico em 1980. “Cuiabá não tinha água encanada. Havia alguns chafarizes com fontes que abasteciam a cidade. Você tinha que comprar água de alguém. No período imperial eram os negros que faziam isso em troca de conseguir alforria”, explicou o historiador Pedro Félix. Apenas no final do século 19 que começaram a planejar um sistema de água encanada para a capital mato-grossense. O local ganhou uma Praça, com o nome do Bispo José Antônio dos Reis. Em 1996, a praça foi desativada e deu lugar a um terminal de integração de ônibus municipais, sendo utilizado pela população por quase 10 anos. Após esse período, a antiga praça foi revitalizada em dezembro de 2005.

Maria Taquara
A história simples de uma lavadeira de roupas virou uma estátua e deu nome a uma praça na região da Prainha, em Cuiabá. Maria Taquara era uma jovem negra que lavava roupas nas margens de um córrego no centro de Cuiabá, entre as décadas de 30 e 40. Por ser alta e magra, ganhou o apelido de Taquara e teve fama por se tornar um símbolo da igualdade na sociedade.
A escultura foi criada pelo artista plástico Haroldo Tenuta, no entanto, foi restaurada por Fred Fogaça após a estrutura cair durante um vendaval em 2009. Para o historiador Pedro Félix, Maria fazia parte de um grupo de pessoas que era ridicularizado pela sociedade da época.
“Maria Taquara faz parte de um grupo prosaico. Ao mesmo tempo em que era ridicularizado, fazia parte da identidade da cidade. Essas figuras fazem parte do universo folclórico de que toda cidade tem um doido ou alguém que fugia dos ‘padrões’ da época”, lembrou.
A lavadeira teria sido a primeira mulher da capital que usou calças. Maria morava na região atual do Bairro Goiabeiras e servia sexualmente a soldados de um quartel. “No caso da Maria, ela atendia a outros ‘atributos’ à noite. Os militares a adoravam”, disse Félix. Dessas atividades a lavadeira ganhou a fama de ‘De dia Maria Taquara e de noite Maria meu bem’.
Bandeirantes
Três personagens que marcaram a história de Cuiabá e ajudaram a construir a cidade estão eternizados em um monumento na Avenida Coronel Escolástico, no Bairro Bandeirantes: o bandeirante, o negro e o índio. A estátua foi construída em comemoração aos 250 anos de fundação da capital.
“Na estátua você vê o bandeirante: um homem alto, esguio e com jeito de ser poderoso. Embaixo tem o negro e o índio, como personagens que ajudaram na história”, opinou Félix.
A figura do meio retrata o bandeirante Pascoal Moreira Cabral, como desbravador da região. O índio, representando as tribos de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, e o negro, recordando os escravos que serviram de mão de obra para o crescimento do estado.
 Gastronomia Típica Cuiabana
A culinária cuiabana assim como a brasileira, tem suas raízes nas cozinhas indígenas, portuguesa espanhola e africana. A diferença está na incorporação de ingredientes da flora e da fauna nativas, nas combinações e modos de preparo originais que lhe asseguram sabores, cheiros, e aspectos inesquecíveis e sedutores ao paladar, ao olfato e aos olhos.  Aqui frutos como exótico e saboroso pequi – de sabor e aroma peculiares – dão cor e enriquecem pratos a base de arroz e frango, a mandioca, a manga e o caju, o charque, peixes frescos ou secos, são ricamente combinados pelas mãos hábeis e criativas de tradicionais quituteiras em suas residências, peixarias ou restaurante especializado em comida típica.
 Maria Isabel (carne seca com arroz)

 Pacu assado
 Arroz com Pequi

Tradicional peixada - peixe frito, mujica de pintado e pirão.
Danças Regionais: Cururu e Siriri
LUNA KALIL
Enviada especial a Cuiabá (MT)*
Duas manifestações folclóricas típicas da região pantaneira poderiam ter sido extintas se não fosse a dedicação de gerações em passar para frente os versos, passos e seqüências que fazem parte da cultura popular de Mato Grosso. Tradições seculares de origem indígena, mais populares nas zonas rurais e ribeirinhas, o cururu e o siriri não foram registrados em livros, nem em museus. Eles foram passados de geração para geração, de pai para filho, e devem sua sobrevivência à tradição oral. Até hoje, há pouca bibliografia sobre o assunto e os estudos que existem se baseiam normalmente nos relatos e na memória de alguns personagens que, aos 50, 60, 70, 80 e quase 90 anos de idade, contribuem para manter a tradição viva. Assim como as escolas de samba no Carnaval, os grupos de siriri ensaiam o ano inteiro para, em agosto, mês do folclore mato-grossense, se apresentarem no festival em Cuiabá. Nos meses que antecedem o evento, eles se reúnem de duas a três vezes por semana para o treino. 
               Apresentação do grupo Flor Ribeirinha, um dos mais tradicionais de Cuiabá, na 7ª edição do Festival Cururu Siriri